Nesse fim de ano tive uma árdua tarefa: tirar a mamadeira da madrugada do Pedro.
Ele já tá com muitos dentinhos e não fazia mais sentido a gente acordar no meio da noite por causa dela.
Não foi difícil, mas foi sofrido.
Não sei que tipo de alento, acalanto a mamada representava, só sei que o bichinho ficou muito bravo e chateado.
As vezes, durante o dia ele me batia do nada e fazia uma carinha de choro. Eu o compreendia.
Isso passou, creio eu, mas a dificuldade em dormir sozinho voltou.
Agora começarei o ano reutilizando a técnica do "Nana, nenê"* para ajudá-lo.
A primeira vez que usei essa técnica, acho que eles tinham uns 6 meses e foi péssimo. Achei tudo muito doloroso e desnecessário.
Mas, quando eles estavam com uns 10 meses e ainda precisando de colo pra dormir, tentei novamente e foi uma maravilha.
Mudou nossas vidas.
Hoje, eu os coloco no berço acordados, desligo a luz e posso ir pra balada se quiser porque eles sabem que é hora de dormir e não vão criar dificuldades.
Uma idéia sugerida pela técnica é a utilização de algum elemento externo que os bebês associem ao sono, a tal naninha.
Esse elemento tem que ser escolhido e nomeado pelos pais, nunca pela criança.
Escolhi um ursinho para Pedro (o Pepe) e uma gatinha para Valentina (a Mimi).
As crianças são completamente apaixonadas por suas naninhas.
Eles conversam como se fossem "gente", beijam e abraçam.
É uma relação muito carinhosa e eu me aproveito disso e sempre cito o Pepe e a Mimi quando preciso enfantizar alguma "lição".
até de dia Pepe é solicitado |
amiga inseparável |